quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sábado

Não há o que fazer, está calor. Invento coisas, troco coisas de lugar, procuro músicas festivas e dançantes em minha vasta “biblioteca” pirata e entre sentimentos diversos, não sei qual adotar. Um sábado de coisas e ociosidade. “Depois de uma marola, vem inúmeras outras marolas para quem está com os pés dentro d’água.” Frase dita numa peça que vi ontem, texto de Brecht, interpretação visceral de dois atores absurdamente bons. Eles são grandes, me perdoarão a não reprodução fiel. Inúmeros textos iniciados e não acabados me aguardam uma solução, sinal dos tempos... Inacabadas obras que de concreto não estão armadas, calcadas em gigantescas vigas de poesia e vento.

2 comentários:

Gaja disse...

é o tempo do vento!
gostei!

Rafael Nazareno disse...

Não há o que fazer,as marolas viraõ,como sempre fazem,desde ontem.Elas vem e passam,levando tudo de roldão.Corpos,sonhos,realizações.
o que fazer então se tudo é tão precário,escorados em gigantescas vigas de poesia e vento.Ainda não sei o que fazer,apesar do tempo na estrada.Então vou sorrir,falar ao vento...