terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dias 28

Um laço de coisa ao lado da calçada marcando a extremidade da cena. Um pixe saltando de euforia, destacando-se dos demais por dissociação de idéias e asfalto. Não havia calor que freasse os instintos de uma tarde circunflexa e fechada em iconografias pessoais forjadas em tintas tristes de funk carioca. Folhas finas, fininhas, inhas, de papel em constituição de signos, como representação de abandono ao vento de “bom dia”. Era o vazio fazendo cálculos e levantando folhas, pixe, euforia, inhas, tintas e cena. Em outro dia que fosse faria o que não havia até então feito para fazermo-nos, amém. Assim, um ritual –bricolagem do visto e sentido, apenas. Suave, pra depois do almoço, indigestão inha.

domingo, 12 de setembro de 2010

Amor em forma plural e algumas cores

Uns amigos e umas cervejas.

Um dos parangolés de Hélio, o oiticica.

Marina Pacheco, Alê souto, eu.
umas das grandes coisas do fim-de-semana foi a abertura da exposição do Hélio. Numa tentativa de recriar as ambientações em que trabalhava, nota-se a afetividade de seus trabalhos e relações. Com amigos queridos num sábado fora da rota do tempo a coisa toda reforçou a questão dos afetos, do contato, da contaminação com a história do outro. Tenho tentando realizar um projeto que fala sobre o amor em pluralidade, das situações em que ele é vivenciado. Do interesse ao desprezo, tenho buscado, através desse, falar de amores.