segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mais uma capa

*Proposta do Victor Meira.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Capa do livro

Dúvida espacial... Nossos nomes ficam assim ou como está na imagem abaixo?

Gostei da fonte.

Dessa gostei da cor, do tom.

*Pitacos são bem-vindos!!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Gesto- ação

Tive um filho. Um filho de umas semanas. Um filho com tudo que os outros têm. Olhinhos, boquinha pra dizer meu nome e me abrir largos sorrisos no sugar diário do leite. Sim, eu produziria leite numa quantidade descomunal, de mim jorraria um manancial quente e terno. A nutrição mais exata, mais forte de um indivíduo, viria de mim. Me sentiria uma grande semeadora, uma jardineira com títulos e honras. Especialista em botânica telúrica!! Pessoas me parariam na rua, questionariam a chave do sucesso, a receita de pezinhos tão gordinhos e bochechas- de- propaganda- de- fralda. Teria um sorriso pronto, um sorriso falso, diria não saber, estimularia a inveja sem nenhuma culpa. Não daria logo um nome, deixaria o tempo me indicar as pistas, chamaria prontamente de “amor” e testaria as possibilidades. Uma grande brincadeira calcada na idéia de liberdade, o nome do “amor” iria acontecendo ao longo do tempo enquanto meus peitos engrandecidos de orgulho e substância lhe preencheriam as histerias dos choros incompreensíveis. Eu seria a tal, a grande fodona que porta o “amor” inominável, a que não precisaria de ninguém, a que se julgaria maior que tudo, teria uma grande compaixão das almas menores e fracas. Creio até que cresceria uns 10 centímetros, teria que comprar roupas novas, talvez até sapatos. Flutuaria sobre os reles mortais, impávida e triunfante. Quando ele, o “amor”, segurasse minha mão, sentiria a força de um furacão, de um tornado, sentiria o impacto de um tiroteio, de uma bala perdida. Sentiria a força e a fragilidade se alternando dentro de mim. E, ainda que sua visita tenha sido inesperada, te hospedaria por mais tempo com grande alegria, com meus mais puros sentimentos, em estado bruto.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

No armazén...

Reunião para discutir o evento do dia 6 e regar a garganta.

Os meninos

As meninas

http://www.redsemillaroja.org/Projects/Live%20Debris/postevent.html

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Simples e incrível

Dias surpreendentemente bons acontecem nas esquinas, ao atravessar a rua checando se esqueceu ou não a chave de casa. Hoje ao descer a rua, seu Jorge, o senhor que vende frutas e couve de feijoada no início da minha rua, me deu um doce! Um doce, um bolo de aipim comprado no vendedor que passava. Fiquei feliz com o gesto e reparti o presente. À noite encontrei meu pai e Cassia e entre vinho e pizza massuda planejamos livros e tal e tal.

P.S: Nunca gostei de posts assim e evito blogs que o usam como pré- texto. Não faço diário, aqui ponho coisas relativas a trabalhos-paixão, mas senti a poesia manifestada, então esse post é tão válido quanto uma prosa, um poema. :)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ainda o dia 6...

Parte do trabalho

Ita faz bem à saúde! :)

Teremos

Um bom dia!!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Umas fotos do Escombros vivos/ Virada cultural/Bipolares

Um descansinho merecido depois de escalada nas árvores e intoxicação com spray.rs

Um dos trabalhos expostos .

Italmar- o homem da dança contemporânea e sua apresentação,em 1ª mão, do balé dos dias. Aguardem!!
Tahian despachando um trabalho.rs

Tudo de material reciclado.

Ai, cansei.

Longo, o palhaço.

domingo, 7 de junho de 2009

Consumo e suas implicações



"Guru ambiental Annie Leonard explica como funciona o sistema linear do capitalismo, e como isso prejudica o planeta. www.storyofstuff.com

"Tahian me recomendou. gostei e postei."

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ouvindo Haydn e Beth

Piano suave de introdução e mais um sem fim de instrumentos divinamente concatenados. Metálicos, com sua imponência, cordas isso, cordas aquilo. Mais um trinado de piano, ora suave, ora forte. Altos e baixos rítmicos e a alma dança uma orquestra de vidas inteiras. Música clássica. Ela crê que nunca entenderá o funcionamento. E crê que assim seja o amor, concerto desconcertante do pianista sem dedos, músico surdo às 3 da manhã.
A moça de saia puída, sumariamente excluída, sabia dormir acordada, as privações não lhe atingiam. Era a cavaleira de vermelho com lança e exército imaginário, caçava borboletas no jardim de lírios e espadas -de são – Jorge altas como o céu roxo. Antes do baile ele, de passos macios, disse não serem lírios e sim girassóis ou talvez violetas. A moça ouviu o vento ardente e confirmou os lírios. Sorriu bestamente, abriu os olhos. Percebeu ter diante de si mais um trinado de piano e os quadros tortos na parede, o que não era tão mal se levando em conta suas ambições. A moça sabe que houve um tempo em que era poesia. Hoje a faz em tentativas. Talvez a vida seja isso, um eterno retorno ao estado poético mais puro, à respiração-verso. Na manhã de bicicleta seguiu, com seus olhos úmidos de contentamento framboesa e, quente e verde, se aproximou da janela.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mais trabalho

Nossas tentativas de móbile


Eu de camisa emprestada e sono,muito sono. Cassia com sorriso falso.


Alisando um possível Ricardinho?rs

Material reciclável.




Já que temos o stencil, porque não umas camisas pra ajudar o artista que tem fome e sonhos? R$10 e R$15,00. Escolha a sua!





Trabalhando o conceito de repetição, num bilhete deixado na mesa.






Isso me deu uma dor de cabeça...rs




Perigosa e mal-caráter!!rs







Esquentando o esquema todo.
*Esse trabalho exigiu de nós além de critividade, uma dose de boa-vontade extra. Acreditamos na arte e no que ela transparece de nós, nas possibilidades de comunicação íntrinsecas no jogo todo. Assim como muitos artistas que estão na programação que coincidiu com a Virada cultural, não recebemos nadinha da prefeitura, recebemos um "incentivo" da secretaria de cultura dizendo que não foi possível agraciar os inúmeros artistas que o Rio de Janeiro abriga. Fomos elogiados, agraciados e amaciados, mas quem recebeu mesmo foram os nomes que estão na mídia e comparecem regularmente ao programa do Faustão.
Ahh já ia esquecendo... Eu e Cassia saimos na Veja Rio como líderes do coletivo Tarja Preta, mas "líder" de um "coletivo" já é por si só uma contradição de termos. É isso aí, vida longa e trabalho!!
Dia 6 de junho = Barracão Maravilha - arte contemporânea
Av. Gomes Freire, 242 - sobrado
21231-013 - Centro - Rio de Janeiro - RJ
www.barracaomaravilha.com.br