sábado, 4 de abril de 2009

Valsa assim assado

Valsei seu nome às duas da manhã de um dia frio.Sem música. Aos poucos, para não perder a noção dos movimentos. Aos cacos de unha encravada na carne sem suspeitas. Um,dois. Um dois. Pra lá,pra cá de levezas.
Pés escuros de lânguidas esperas risssscam o chão de terra batida como navalha no porco assado de domingo. Nonsense de dentes afiados. O breu engrandece a cena. Me posto em poses desafiadoras. Meio-dia tudo se encaixa.

3 comentários:

Anônimo disse...

Valsei.

Mada disse...

Tô te devendo uma visita virtual de final de tarde, com bolo quente e café no bule. Agora, linkada lá no SomeMadeleines, fica mais fácil. Beijos.

Victor Meira disse...

Os retalhos vão se desamarrando progressivamente, à medida em que a valsa se entorpece rumo à metafísica.

O meio-dia é virtual.