quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Demência farfalhante por altos muros de tijolo.
Lambeu seus peitos com dedicação messiânica e na devassidão das ausências, preencheu-lhe a alma e o corpo com o que em si, havia de melhor. Fluidos e mucosas febris e bem- intencionadas num prédio velho no centro da cidade. Escada de madeira gasta a ranger numa lufada de ar. Nhé,nhé.nhé. Ar diluído em tesão, cinismo e fumaça. A fluência dos movimentos ininterruptos e cadenciados. O cotidiano insípido e vociferante esvaindo-se na simplicidade dos gestos. Certeza insofismável de jogo irresoluto e cruel e um poema em prosa esquecido sob a mesa cheia de passado.
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3 comentários:
Caaaaaaara... Não sei que parte do conto eu mais gosto - pra olhar o escrito como se fosse a dona dos peitos lambidos. Aliás, se for pra escolher mesmo, fico com o início sensacional... "Lambeu seus peitos com dedicação messiânica"... Isso é mais-que-lindo.
Olha, boa transa. Bom demais.
a fumaça, a foda, os prédios velhos e a loucura de sempre, em sendo o sempre a rachel e em sendo o sempre nunca exposto da mesma forma, senão da forma original de sempre e, putaquiopariu já me perdi nos sempres da frase ...
Quando eu crescer ru quero escrever como vc!
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