Choro esvaziador do manancial das lamúrias inevitáveis.
Mulher solta entre ossos e músculos
Pele pendendo o veludo azul
Da mais profunda arritmia
Discurso velho e
blá, blá,blá...
Olhos bola de sangue
Nas órbitas afrouxadas
Carne rasgada na cara do tempo
E uma disfonia assintomática.
5 comentários:
"Mulher solta entre ossos e músculos", uma bela imagem, gostei muito. Nada suave?!
Sobre o Heyk, história longa (ao menos no tempo), te conto.
beijo
Forte
QUando vem de poema fica assim: na média ousada e numa pieguice interessante. Fica num tom de lamúria gostoso de sentir.
E no mais, como poema, é super legal.
Cheio de palavra que encaixa e tal. Boas figuras e por aí vai. Pode fazer mais poema sim.
porque a lástima que resta, não pode confortar os reles mortais (passionais?)
e agora começo a sacar seus versos, inusitados e saravá!
A confissão do choro do poeta tá ali, no blá-blá-blá. Choramingo poético blá-blá-blá. Mas que dá nó e se redime; retorna ao belo.
Engraçado isso.
Legal, rachel.
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