"O escritor é a mais solitária das pessoas. eu pensava nisso à saída do supermercado quando avistei uma mulher belíssima. Estava postada exatamente na entrada dos caixas, vestida de preto, o cabelo preso por uma fita, olhando calmamente para um ponto indefinido, como se nada estivesse acontecendo - apesar de lá fora, na rua, estarem passando carros, crianças, policiais e até os bombeiros com a sirene ligada. Nem isso chamou sua atenção ou pareceu perturbá-la. uma mulher com ar de quem é absolutamente íntima de incêndios."
"Trecho do conto "onze jantares" de Marçal Aquino.
Um comentário:
Muito bom o Marçal.
Coloca o texto inteiro...RRSS!!
Postar um comentário